Como a Eleição de Trump Pode Impactar a Economia Brasileira
Em um segundo mandato, o candidato republicano promete protecionismo e barreiras comerciais que podem afetar a Selic e o crescimento econômico do Brasil.
A eleição americana de 5 de novembro deste ano está gerando grande expectativa mundial. Nas pesquisas, Donald Trump, candidato republicano, aparece alternando entre uma leve vantagem e uma desvantagem de até 2%, num cenário de acirramento e polarização política.
Impacto da Eleição de Trump na Economia Brasileira
A potencial vitória de Trump traz expectativas mistas sobre as relações entre Estados Unidos e Brasil. Enquanto alguns especialistas acreditam que uma aproximação econômica pode ser benéfica, outros alertam para os riscos de um governo protecionista, que poderia prejudicar o comércio bilateral e impulsionar a alta da Selic no Brasil.
Perspectiva Econômica: Protecionismo e Tarifas
A proposta de Trump inclui a elevação de tarifas para produtos estrangeiros, especialmente os vindos da China. Em 2023, o Brasil foi o terceiro maior importador de hidrocarbonetos e o segundo maior parceiro comercial dos Estados Unidos. A elevação de taxas pode aumentar os custos de exportação brasileira e impactar setores como siderurgia e petróleo, gerando pressão sobre a economia nacional e elevando os custos para os consumidores.
Felipe Martins Passero, da InvestSmartXP, ressalta que o Brasil, principal comprador de diesel russo, pode ter problemas em um governo Trump, que adota uma postura protecionista. A alta nas tarifas elevaria os custos para empresas e consumidores, potencialmente pressionando o Banco Central a subir a taxa Selic para conter a inflação.
Trump e Lula: Relações Ideológicas e Econômicas
Com ideologias opostas, Trump e Lula têm perspectivas distintas sobre economia. Enquanto Trump prioriza o protecionismo e o corte de impostos, Lula favorece políticas sindicais. Mesmo com esses conflitos, ambos os países precisam de cooperação para garantir a continuidade de acordos comerciais.
Consequências para o Mercado Brasileiro
A valorização do dólar e as novas tarifas protecionistas impulsionadas por Trump podem aumentar o custo do crédito e das importações, pressionando ainda mais a inflação e o custo de vida no Brasil. Economistas afirmam que uma Selic mais alta será necessária para estabilizar o mercado.
Se a economia americana continuar subindo os juros, o Banco Central brasileiro deverá ajustar a Selic, impactando o crescimento econômico local e a atratividade de investimentos externos.
Fonte: FORBES
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