Tomar boas decisões financeiras é possível com cabeça, coração e rede de apoio
Os desafios financeiros estão cada vez mais presentes no cotidiano, e muitas pessoas se veem pressionadas a tomar grandes decisões sem se sentirem preparadas. Com o aumento de impostos e a volatilidade do mercado, há quem tenha decidido doar heranças, vender bens ou resgatar pensões, mas será que essas são as melhores escolhas? De acordo com um estudo conduzido pelo HSBC com mais de 17.000 pessoas em 12 países, a chave para decisões financeiras mais assertivas envolve a combinação de mentalidade, processo e apoio.
Segundo a pesquisa, adotar uma postura otimista, estar aberto a mudanças e oportunidades, e reconhecer que nem sempre tudo sairá conforme o planejado é essencial para boas decisões. Além disso, um processo bem estruturado faz toda a diferença. Planejar, pesquisar e analisar os fatos são fundamentais, mas compartilhar suas dúvidas com uma rede confiável também contribui para evitar erros comuns.
Outro ponto importante é o equilíbrio entre razão e emoção. Embora as decisões financeiras devam ser baseadas em dados concretos, imaginar como nos sentiríamos ao optar por um caminho ou outro pode trazer clareza. No entanto, é importante ter flexibilidade nos planos e estar preparado para ajustar as ações conforme os cenários mudam.
Esse estudo também identificou que pessoas neurodivergentes, como indivíduos com TDAH, autismo ou dislexia, enfrentam dificuldades ainda maiores para lidar com questões financeiras. Elas tendem a acumular mais arrependimentos e insegurança quanto às suas escolhas. Contudo, ferramentas inovadoras, como o Monzo e seus recursos de orçamento digital, podem ajudar a superar esses desafios.
Por fim, a lição que fica é que a incerteza faz parte da vida financeira, e saber lidar com ela, com flexibilidade e apoio, é o melhor caminho para tomar decisões mais acertadas.